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No semiárido piauiense jovens da América Central conhecem Casa de Sementes e COCAJUPI

A Rota de Aprendizagem Rumos prosseguiu em seu roteiro pelo semiárido visitando a cidade de Picos onde o grupo de jovens de América Central e os jovens gerentes dos Territórios de Aprendizagem de Arandelas e TAPI visitaram a comunidade de Fornos. Lá, tiveram uma recepção muito calorosa e estimulante com o grupo sendo provocado a refletir sobre o significado da recuperação das sementes crioulas ao conhecer o grupo de Guardiões de Sementes Crioulas, constituído por 35 famílias.





Elas mantêm o projeto da casa de sementes, que mudou a vida das pessoas ao melhorar seus sistemas produtivos, ser um meio para fortalecer a conexão entre as famílias ao mesmo tempo em que favorece a troca das sementes e a produção de qualidade, além de gerar renda com a venda de sementes para o governo do Estado. Para Dona Francisca, ter a casa de sementes significou “ter sementes de qualidade, disponibilizadas oportunamente, livres de químicos. Nossas sementes são orgânicas”.





Na mesma comunidade de Fornos, os jovens conheceram a horta comunitária cuidada por um grupo de mulheres e os quintais produtivos também mantidos por elas. Outra experiência apresentada aos visitantes foi a das Cadernetas Agroecológicas, que contam com o apoio do projeto Viva o Semiárido. O diálogo com o grupo de mulheres gerou um rico momento de aprendizagem com os jovens da América Central compartilhando suas experiências como jovens rurais e empreendedores.





Eles contaram o que está significa para suas vidas a oportunidade de participar nessa Rota de Aprendizagem Rumos. Para Fanny Ventura vindo de Honduras, as mulheres da comunidade de Fornos: “estão mudando o mundo com suas ações”. Benjamin López, da Guatemala, complementou “como fala nosso Livro Sagrado, esse é nosso caminho. Que todos fiquem de pé e ninguém fique para trás”.


A Central de Cooperativas dos Cajucultores do estado do Piauí (COCAJUPI) foi mais um dos locais visitados pelos jovens na última quarta (23). Eles conheceram o processamento do caju e todos os produtos derivados. As castanhas dessa cooperativa são produzidas por agricultores familiares que fazem parte de algumas cooperativas que estão inseridas na Central, eles também fazem parte do comércio justo e exportam para a Europa






Para encerrar o dia a Rota chegou à Paulistana onde um grupo de instituições públicas, como EMATER, IFPI Campus Paulistana, Projeto Viva o Semiárido e Secretaria de Agricultura de Paulistana, apresentaram as principais ações que desenvolvem no Território, destacando políticas públicas como o PAA, PNAE, ATER, infraestrutura e as ações de formação e criação de capacidades lideradas pelo IFPI.











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